“Deus vem vindo: ninguém não vê. Ele faz é na lei do manso – assim é o milagre. E Deus ataca bonito, se divertindo, se economiza.” Guimarães Rosa
O Criador, Deus Trino, adentra o campo da nossa vida sendo: jogador, juiz e treinador. No cotidiano, já bem treinado, dribla a nossa falta de fé. Cada passo é certeiro. Não há chuva, nem sol, que impeçam os passos mansos de Deus na grande área que é o nosso coração.
Bom jogador é aquele que planeja em silêncio o ataque. Com Deus é parecido. Ele vem, disfarçado e sem causar alarde, veste a nossa camisa, e até vira juiz lançando cartão amarelo diante da ansiedade que demonstramos no primeiro tempo, fruto das dores que colecionamos. Dor não se coleciona, se enfrenta.
O jogo anda pesado demais. Os adversários são cruéis. E o juiz apita - É hora do intervalo. A tarefa que lhe cabe é a disponibilidade constante para sarar as feridas do corpo e da alma. Momento de entrar para dentro de si e lá, no vestiário da alma, olhar a essência forte que um dia, Deus, esquecera em nós. A vida não para. Nem Ele a nos amar.
O segundo tempo começa: lá vem Deus de novo, ágil, esperto, e em pé à beira do campo. Agora como treinador.
Entre um drible e outro avançamos sob o seu grito a nos encorajarmos. Movidos por tal amor, chutamos e é gooooooooooooooooooool.
E Deus vibra, torce, sorri aos nos ver erguidos. E donos dos gols mais estupendos!
Deus se diverte, sua a camisa... mas as vuvuzelas ficam por conta dos anjos.
Eles são Phd´s em trombetas.
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