quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fé invernada.


As estações da vida acompanham os seres vivos no processo de sobrevivência. Nós, seres humanos, temos a tarefa árdua de trabalharmos para que a vida seja concretizada no possível que nos cabe.

Gosto de pensar nas formigas. Trabalham, cortam suas folhas, se organizam e recolhem alimentos para o sustento numa estação vindoura, não tão favorável para o trabalho como o inverno, devido ao frio e os riscos que ela pode trazer à sua espécie.

Deveríamos usar desse exemplo – rompendo o comodismo e preparando nas estações favoráveis da nossa vida, o que nos sustentaríamos num tempo de frio e recolhimento. O sofrimento é como o inverno; estação que exige recolhimento para se meditar sobre o processo da dor, e a partir dele, se alimentar do que colhemos das estações felizes.

Hoje, corremos o grande risco de não trabalharmos o ‘essencial’ e, dessa maneira, perdermos a oportunidade de estarmos com o estoque da ‘alma’ repleto para os tempos difíceis.

Ser cristão nos tempos favoráveis é tarefa fácil. O desafio, minha gente, é ser cristão no momento da dor e, permanecer em pé, como fez Maria aos pés da cruz, mesmo quando parecer que tudo está perdido.

O comodismo que nos cerca, pode nos custar caro amanhã.
Recolha a tua água. Deixe os barris repletos até a boca. Para que nos tempos ‘invernais’, você possa ter fé suficiente para Deus cuidar de você e ensiná-lo a viver o inverno do sofrimento.

O que você anda guardando é suficiente para sustentá-lo no inesperado da dor?

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